quarta-feira, 11 de maio de 2016

O soneto do amor próprio.

 

A gente fita o mar à espera de um súbito encontro
A gente busca no olhar, no beijo e amor do outro
Sob a mesa de jantar, na esquina de casa, num verso solto
Como se alguém pudesse nos dar receita ou método pronto

Nós aprendemos devagar, nem sempre faz logo sentido
Porque aprendemos a divagar, sonhar em busca de abrigo
Custamos poder enxergar que é de dentro que vem o sorriso 
A felicidade, eu afirmo, nasce contigo

Todo horizonte tem um pôr sol no entardecer
Todo sorriso tem um bom motivo para ser
Ame-se e descubra que o melhor é você

A poesia está no coração de quem lê
Como o milagre na prece de quem crê
Cuida de si e de sorrir porque a vida é rara

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